domingo, 3 de maio de 2009
Entrevista com Terapeuta Cognitivo
RESULTADO DA ENTREVISTA
A profissional entrevistada se chama Ana Paula Pitiá Barreto, tem vinte e oito anos e trabalha com a cognitiva há cinco anos. Ela escolheu a cognitiva por acreditar ter mais rigor cientifico e não impede o desenvolvimento da criatividade. A mesma trabalha em consultório e na área acadêmica onde lecionanda na graduação do Curso de Psicologia.
Ela diz estar o tempo todo atenta as etapas do desenvolvimento, pois faz parte do processo terapêutico, pois trabalha com crianças na faixa de 8 anos, adolescentes e adultos. Afirma que Piaget e Vygotsky influenciam indiretamente na sua pratica pois é necessário conhecer suas teorias para reconhecer-las na interação com o paciente. As técnicas são fundamentadas na Terapia Cognitiva (TC), e essas técnicas são influenciadas diretamente por Aaron Beck. E fala que sua inspiração para a prática surgiu por ser uma pratica psicoterápica bem fundamentada e escolheu trabalhar na área Cognitiva no 4º ano da faculdade, academicamente lhe pareceu mais consistente.
Atende clientes em consultórios que chegam com diversos tipos de queixas e patologias, destacando maior incidência aos relacionados à ansiedade e transtornos alimentares. Usa método de Conceituação Cognitiva (Conjunto de hipóteses formuladas pelo terapeuta a partir de dados trazidos pelo paciente, onde se entende que os pensamentos, emoções e comportamentos são influenciados por esquemas e crenças, que guiam e organizam a sua interação com o mundo.) para analisar a maneira que pessoas agem e pensam. Com relação às questões mais atuais nos campos de estudo da terapia cognitiva ela afirma que todos os temas são estudados até hoje pela TC, como transtornos de humor, transtornos alimentares, dentre outros. No entanto algumas áreas encontram-se em expansão, como por exemplo, a área da Psicologia Organizacional. Além disso, o estudo a respeito da esquizofrenia tem crescido bastante.
Como método de tratamento, a profissional pede que seus clientes façam desenhos, pinturas e parábolas para serem analisados por ela. Quando perguntamos o que ela pensa em relação a tratamentos com a hipnose ela diz que a hipnose não é muito comum nessa área, mas existem alguns trabalhos publicados a respeito da utilização desta técnica em TC. Não trabalha com esse recurso, pois não se identifica deste modo, não se sentindo confortável com a prática.
Não gosta da terapia online, pois acha impossível estabelecer um tratamento a distancia, porque é necessário analisar o paciente pessoalmente através da fala, das feições, dos gestos, entre outros fatores. A empatia é muito importante e é difícil estabelecê-la sem conhecer a pessoa. Tratamento através de telefone ou internet, só é feito em casos de “emergência”, caso o paciente não tenha como ir pessoalmente ao consultório e precise muito ser atendido a distancia.
Posted by - Tasia - @ 11:00
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