quarta-feira, 3 de junho de 2009

CONSIDERAÇÕES DO GRUPO

Este trabalho buscou analisar a Psicologia Cognitiva e os seus principais conceitos, assim como esclarecer como o seu movimento foi iniciado, indicando os seus precursores, quando viu-se a necessidade em estudar e compreender como funciona a mente humana e a construção do pensamento. Buscou-se mostrar também o equívoco comum em mostrar a Psicologia Cognitiva e a Terapia Cognitiva como atividades sinônimas, sendo essa dúvida questionada pelo grupo a profissional entrevistada e esta esclarecendo, abordando as diferenças, os dois conceitos e seu campo de trabalho. Pudemos concluir que no campo da Psicologia Cognitiva não há psicólogos atuantes, pois eles são cientistas e pesquisadores que buscando entender o funcionamento da mente humana e como se processam as formas de aprendizagem e os profissionais que venham a clinicar, seguem o ramo da Terapia Cognitiva, por isso achamos importante abordar essa área no trabalho que viemos a desenvolver.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Vídeo

Video resumo sobre Psicologia Cognitiva apresentado em Seminario no 1° periodo de 2008.2 por alunos da UNIVASF




Entrevista de Judith Beck, PhD, onde ela fala sobre a Terapia Cognitiva. Tradução e legendas por Nivea Melo (www.niveamelo.com.br)





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domingo, 3 de maio de 2009

Introdução

A psicologia cognitiva tem raízes na filosofia e na fisiologia, que se fundiram para formar o núcleo da psicologia. Como campo distinto de estudo psicológico, a psicologia cognitiva também se serviu das investigações transdisciplinares. Entre os campos relevantes estão a lingüística (como a linguagem e o pensamento interagem), a psicologia biológica (quais são as bases filosóficas da cognição), a antropologia (qual a importância do contexto cultural para a cognição) e os avanços tecnológicos, como a inteligência artificial (como os computadores processam as informações).

Os psicólogos cognitivos usam uma ampla gama de métodos, incluindo experimentos, técnicas psicobiológicas, auto-avaliação, estudo de casos, observação naturalista, alem de simulações por computador e inteligência artificial.

Algumas das principais questões no campo concentram-se em como buscar o conhecimento. O trabalho psicológico pode ser feito: usando o racionalismo (que é base para o desenvolvimento da teoria) e o empirismo (que é base para a coleta de dados) destacando a importância das estruturas cognitivas e dos processos cognitivos; enfatizando o estudo do processamento que é geral ou específico em relações ao domínio; esforçando-se na busca de um alto grau de controle experimental (que favorece as interferências casuais) e de um alto grau de validade ecológica (que permite melhor generalização de conclusões para ambientes fora do laboratório); realizando pesquisa básica a fim de obter conhecimentos fundamentais sobre cognição e pesquisa aplicada em busca de usos eficazes para a cognição em ambientes reais.

Os psicólogos cognitivos estudam as bases biológicas da cognição, bem como a atenção, a consciência, a percepção, a memória, a imaginação, a linguagem, a solução de problemas, a criatividade, a tomada de decisões, o raciocínio, as mudanças na cognição em termos de desenvolvimento que ocorrem durante a vida, a inteligência humana, a inteligência artificial e vários outros aspectos do pensamento humano. (STERNBERG, 2008)

O objetivo deste trabalho é compreender a psicologia cognitiva através de diversas ferramentas de estudo, como pesquisas e visitas na área de trabalho e entrevista com profissionais; caracterizar o trabalho do psicólogo na terapia cognitiva; e associar teorias com praticas.
Tem como relevância observar como a psicologia cognitiva se insere na historia, na sociedade e no campo profissional.

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Processo Histórico

O Movimento Cognitivo na Psicologia

Durante décadas, os manuais introdutórios de psicologia não discutiam nenhuma concepção da mente humana. Tinha-se a impressão de que a psicologia “perdera a consciência” para sempre, banido a vontade, o sentimento, a imagem, a mente e a consciência, que nunca eram mencionados exceto em tom sarcástico. De súbito, ou assim pareceu, embora a coisa viesse sendo construída há algum tempo, a psicologia começou a recuperar a consciência.

Seguiram-se revisões nos manuais introdutórios definindo a psicologia como a ciência “do comportamento e dos processos mentais”, em vez de apenas do comportamento, e como a ciência que “estuda sistematicamente e tenta explicar o comportamento observável e sua relação com os processos mentais não manifestos que ocorrem no interior do organismo” (HILGARD, ATKINSON e ATKINSON, 1975, p. 12; KAGAN e HAVEMANN, 1972, p. 9 apud SCHULTZ; SCHULTZ, 1981). Tais definições mostram o ponto até o qual a psicologia contemporânea ultrapassou os desejos e projetos de Watson e Skinner.




Influências Antecedentes sobre a Psicologia Cognitiva

Como todos os movimentos em psicologia, a revolução cognitiva não eclodiu da noite para o dia. Muitas de suas características básicas tinham sido antecipadas pelo trabalho de outros. Com efeito, sugeriu-se que “a psicologia cognitiva é tanto a mais nova como a mais velha tendência na história do assunto” (HEARNSHAW, 1987, p. 272 apud SCHULTZ; SCHULTZ, 1981). Isso significa que o interesse pela consciência existia nos primeiros dias da psicologia, antes mesmo de ela se tornar uma ciência formal. Os escritos de Platão e Aristóteles se ocupavam das faculdades e processos cognitivos, o mesmo ocorrendo com as teorias dos empiristas e associacionistas britânicos.

Considerou-se Wilhelm Wundt precursor da psicologia cognitiva devido à sua ênfase no aspecto construtivo ou criativo da mente. O Comportamentalismo produziu uma mudança fundamental, expulsando a consciência do campo por quase cinqüenta anos; porém, o retorno à consciência, o início da psicologia cognitiva, pode remontar aos anos 50, embora sinais do ressurgimento da mente já fossem perceptíveis desde a década de 30. Um dos primeiros proponentes foi Guthrie, que na maior parte da sua carreira foi um ardoroso comportamentalista. Perto do final da vida, contudo, ele veio a deplorar o modelo mecanicista e afirmou que nem sempre é possível reduzir os estímulos a termos físicos. Ele sugeriu que temos de descrever os estímulos de que a psicologia se ocupa em termos perceptivos ou cognitivos, para que tenham sentido para o organismo que responde. Os psicólogos não podem tratar do sentido apenas em termos comportamentalistas, por ser ele um processo mental ou consciente.

O comportamentalismo intencional de Tolman (que é uma abordagem molar) foi outro precursor do movimento cognitivo. Sua abordagem reconhecia a importância de variáveis cognitivas, tendo contribuído para o declínio da abordagem estímulo-resposta. Tolman propôs a noção de mapas cognitivos, atribuiu propósito aos animais e destacou as variáveis intervenientes como uma maneira de definir operacionalmente estados interiores não suscetíveis de observação.
Rudolf Carnap, um filósofo positivista, conclamou um retorno à introspecção. Em 1956, Carnap observou que “a consciência que a pessoa tem do seu próprio estado de imaginação, de sentimento, etc., tem de ser reconhecida como uma espécie de observação, em princípio não distinta da observação externa, e, portanto como uma fonte de legitima conhecimento” (KOCK, 1964, p. 22 apud SCHULTZ; SCHULTZ, 1981).

Outro antecedente do movimento cognitivo é o psicólogo suíço Jean Piaget (1896-1980), que produziu importantes obras acerca do desenvolvimento infantil, não em termos de estágios psicossexuais ou psicossociais (propostos por Freud e Erikson), mas em termos de estágios cognitivos, sendo publicadas nas décadas de 20 e 30. Por se concentrar no desenvolvimento infantil, sua obra ajudou a ampliar a gama de comportamentos a que a psicologia em ascensão poderia ser aplicada.

Quando deparamos com uma mudança importante na evolução de uma ciência, sabemos que ela reflete mudanças já em andamento no Zeitgeist em que funciona. Como vimos, uma ciência, assim como uma espécie viva, se adapta a novas exigências e condições do seu ambiente. (SCHULTZ; SCHULTZ, 1981)



A Fundação da Psicologia Cognitiva.

Observamos que a fundação da psicologia cognitiva não ocorreu da noite para o dia nem pode ser atribuída à força e capacidade persuasiva de um único fundador. O movimento da psicologia cognitiva não pode reivindicar para si um fundador solitário, talvez, em parte (mais uma vez, tal como o funcionalismo), porque nenhum dos que trabalhavam na área tivesse a ambição pessoal de liderar um novo movimento. Seu único interesse era avançar com o trabalho de redefinir a psicologia.

Podem-se identificar duas pessoas que, embora não tenham sido fundadoras no sentido formal do termo, de fato contribuíram com trabalhos seminais na forma de um importante centro de pesquisas e um livro excelente, considerados marcos no desenvolvimento da nova psicologia cognitiva. Elas são George Miller, afirmava que “as semelhanças entre as operações dos computadores e da mente humana o impressionaram, e o seu interesse começou a se transferir para uma psicologia de orientação mais cognitiva” e Ulric Neisser, que publicou em 1967, Cognitive Psychology (psicologia cognitiva), um livro que “estabeleceu e batizou o campo”, ajudando a definir uma nova psicologia, afastá-la do comportamentalismo e aproximá-la da cognição sendo a cognição com referência aos processos “mediante os quais a entrada de dados sensoriais é transformada, reduzida, elaborada, armazenada, recuperada e usada... a cognição está envolvida em tudo aquilo que um ser humano pode fazer” (NEISSER, 1967, p.4 apud SCHULTZ; SCHULTZ, 1981). Assim, a psicologia cognitiva se vincula com a sensação, a
percepção, a formação de imagens, a retenção, a recordação, a solução de problemas, o pensamento e todas as outras atividades mentais. (SCHULTZ; SCHULTZ, 1981).

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Marco Teórico

Combinando aspectos do funcionalismo (e os processos do pensamento), behaviorismo (suas resposta aos estímulos e sua ênfase na aprendizagem) e da Gestalt (percepção das relações), a Psicologia Cognitiva procura buscar os processos de aquisição do conhecimento, dando importância à mente e não ao comportamento. Está interessada em saber como a mente funciona e organiza as experiências, tratando do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação, ou seja, suas atividades mentais. Um psicólogo cognitivo procura estudar o modo com que as pessoas lembram-se de alguns fatos, mas se esquecem de outros, ou como aprendem a linguagem. Dando ênfase algumas das questões e das preocupações que surgem quando pensamos sobre como as pessoas pensam.(STERNBERG, 2008)

Tendo como objetivo estudar os mecanismos básicos pelos quais o conhecimento é produzido, a partir da percepção, memória e aprendizagem, até a formação de conceitos e raciocínio lógico, os psicólogos cognitivos sustentavam as seguintes teses (DAVIDOFF, 1983):

1. Os cientistas do comportamento deviam estudar os processos mentais, tais como o pensamento, a percepção, a memória, a atenção, a resolução de problemas e a linguagem.

2. Deviam visar à aquisição de conhecimentos preciso sobre como esses processos funcionavam e como são aplicados na vida cotidiana.

3. Devia ser usada a introspecção formal, sobretudo para desenvolver intuições, enquanto os métodos objetivos eram preferidos para confirmar essas impressões.

Em geral, a cognição refere-se ao processo pelo qual nós nos familiarizamos com as coisas, como adquirimos o conhecimento, na atuação ativa e criativa do indivíduo em organizar estímulos recebidos do ambiente, não sendo este apenas passivo às ações externas. Na verdade, a visão mais aceita hoje em dia, é que tanto a visão sobre “inato” quanto à do adquirido são incompletas. Ambos os fatores trabalham juntos em nosso desenvolvimento.

A Psicologia Cognitiva tanto se pode conceituar como movimento doutrinário quanto se pode definir como área especifica da pesquisa, a diferença principal que separa essas duas posições é na relevância concedida ao passado como condição de explicação da conduta e a importância concedida, as metas objetivadas pelo sujeito na explicação do seu comportamento.Inclui, portanto tópicos como os da percepção, memória, linguagem, pensamento, etc.

Quando consideramos os processos cognitivos, o conceito de conhecimento propõem-se como central, e em função da perspectiva de Piaget, as tentivas de definição do conhecimento ordenam-se em duas etapas: As que o consideram em suas formas acabadas, descartando a idéia de um processo genético que a elas possam conduzir; E as que o contemplam em suas transformações evolutivas e a nível individual, fixando como resultado de um processo histórico envolvendo sequências de interação. Enfaticamente, Piaget define o conhecimento como um processo, algo que se constrói historicamente, implicando operações realizadas pelo sujeito envolvendo processos de assimilação a estruturas e processo de acomodação. Conhecer um objeto é saber utilizá-lo, manipulá-lo mobilizando a inteligência operacional.

A atenção, que constitui um conceito que aponta para o modo como se opera a detecção dos estímulos e revela-se intimamente ligada à percepção e a atitude,refere-se mais a resposta. Há também conceitos básicos com os quais opera o psicólogo que se volta para a pesquisa da inteligência, de um modo geral de pensar seja de um raciocinio dedutivo, expressa por meio de sistemas definidos como fechados, como os que se registram nos domínios da matemática de lógica, onde se operam regras definidas e o raciocínio indutivo caracterizado por se basear na observação de fatos particulares que levam a generalização. (PENNA,1999)

Diante da influência da cibernética no desenvolvimento da corrente cognitiva,surge o modelo computacional , o processamento inteligente da informação sugerindo que em pouco tempo seria difícil distinguir a comunicação das máquinas da dos seres humanos;outra influência do sistema computacional é a direta onde por meio de cognição humana podem ser baseados na forma como computadores processam a informação, ou então por meio de simulações por computador e inteligência artificial.Nas simulações, pode-se programar os computadores para imitar uma determinada função ou processo humano,como o desempenho das tarefas cognitivas ( a exemplo da manipulção de objetos no espaço tridimensional) e o desempenho de determinados processos cognitivos (como o reconhecimento de padrões).

Os psicológos cognitivos fazem o trabalho conjunto com outros tipos de psicólogos, como no campo transdisciplinar na cognição social,onde os psicólogos estudam a motivaão e a emoção e também psicologia da engenharia,onde os psicólogos estudam a interação entre os seres humanos e máquinas. ( STERNBERG, 2008)

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Terapia Cognitiva

É comum confundir Terapia Cognitiva (TC) com Psicologia Cognitiva, que apesar de terem algumas semelhanças não são sinônimas, a Psicologia Cognitiva é uma área voltada para pesquisa e investigação da cognição humana e a Terapia Cognitiva é voltada para a prática psicoterápica. Será abordado então, parte da história e conceitos da TC.

Aaron Beck; O homem e sua obra.

Aaron Beck, que confrontou as idéias freudianas nos anos 1960, transformou o tratamento da depressão e de outros transtornos mentais com sua técnica cognitiva. Estabeleceu um novo limiar para avaliação da eficácia das psicoterapias, aplicando um rigor em suas pesquisas jamais visto nessa área.

Emprestando da Psicologia acadêmica o método científico, Beck conduziu estudos a fim de coletar evidências que comprovassem os dogmas freudianos, mas continuamente falhava em fazê-lo. Submeteu o modelo psicanalítico de depressão.

Em seus questionamentos e estudos, Beck foi influenciado por filósofos clássicos, pelo Construtivismo e pela Fenomenologia. Sua intenção era expandir os limites e aprimorar os métodos da psicoterapia. No entanto, em suas inquietações, ele não estava só: ocorreu, nessa época uma rara convergência entre psicanalistas e behavioristas em sua insatisfação com os próprios modelos de depressão. Observou-se o afastamento da Psicanálise e do Behaviorismo Radical por vários de seus ilustres adeptos. Entre eles, destacou-se Ellis, cuja Terapia Racional Emotiva (RET), mais tarde denominada de REBT (Terapia Racional Emotiva Comportamental), foi a primeira psicoterapia com clara ênfase cognitiva, tomando os construtores cognitivos como base dos transtornos psicológicos. Seguiram-se Bandura, Mahoney e Meichembaum, behavioristas que, em obras seminais, propuseram os processos cognitivos como cruciais na aquisição e regulação do comportamento, além de estratégias cognitivas sobre variáveis cognitivas, inaugurando, dessa forma, a Terapia Cognitiva-Comportamental.

Com base em seus estudos empíricos e observações clinicas, Beck propôs o modelo cognitivo da depressão, que, evoluindo em seus aspectos teóricos e aplicados, resultaria na proposição de um novo sistema de psicoterapia, que ele denominou de Terapia Cognitiva (TC). Beck declarou que a negatividade do depressivo não era um sintoma, mas desempenhava uma função central na instalação e manutenção do transtorno. Cognição, e não emoção, é declarada o fator essencial na depressão, que ele classifica como um transtorno de pensamento e não emocional. (SERRA, 2007)

A TC reflete no sistema integrado de psicoterapia cientificamente fundamentado. Combina um modelo de personalidade e de psicopatologia a um modelo aplicado, que reúne princípios, técnicas e estratégias terapêuticas. Demonstra aplicabilidade eficaz, segundo estudos, a uma ampla gama de transtornos – depressão, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares, dependência química, psicoses, terapia familiar e conjugal, etc. É aplicável individualmente e em grupo, a adultos, crianças e adolescentes. É utilizada, com sucesso, como coadjuvante no tratamento de transtornos orgânicos, e em contextos institucionais, corporativos e educacionais, e nos esportes.
Reflete um método direto e semi-estruturado, direcionado à resolução de problemas. É colaborativa, em um processo em que ambos, terapeuta e paciente, têm papel ativo. Envolve uma relação genuína entre terapeuta e paciente, baseada na empatia terapêutica. As sessões, bem como o processo terapêutico, são semi-estruturados, envolvendo tarefas entre as sessões. É focal, requerendo uma definição concreta e específica dos problemas do paciente e das metas terapêuticas. Tem um caráter didático, objetivando dotar o paciente de um novo instrumental cognitivo e comportamental, através da prática regular. É um processo terapêutico breve, geralmente e 12 à 24 sessões, tornando-o apropriado ao contexto socioeconômico atual e à utilização por convênios e seguros de saúde. O conjunto dessas características sugere que a TC representa uma mudança de paradigma no campo das psicoterapias.

Refletindo uma postura construtivista, a TC propõe que nossas respostas emocionais e comportamentais, bem como a nossa motivação, não são influenciadas por eventos, mas pela forma como os processamos. Nossas representações, interpretações e atribuições de significados as situações refletem-se no conteúdo de vários fluxos paralelos de processamento cognitivo em nível pré-consciente- os pensamentos automáticos.

O real é percebido sensorialmente e os elementos da percepção sensorial são organizados em estruturas cognitivas denominadas esquemas, cujo sentido é refletido em suas crenças correspondentes. O resultado desse processamento esquemático reflete as representações do real pelo sujeito, e não o real propriamente. Nesse sentido, nossas interpretações, representações, ou atribuições de significados atuam como variável mediacional entre o real e as nossas respostas emocionais e comportamentais. Conseqüentemente, para modificar emoções e comportamentos, intervimos sobre a forma de o individuo processar informações, ou seja, sobre suas cognições, esquemas e crenças. O objetivo último da TC é, portanto, promover a reestruturação cognitiva- a substituição do sistema de esquemas disfuncionais por um sistema funcional- que possibilitará ao paciente processar informações de novas formas. (SERRA, 2007).

Posted by - Tasia - @ 15:50
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Referências Bibliográficas

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. Editora McGraw-Hill do Brasil LTDA - São Paulo, 1983.

PENNA, Antônio Gomes. Introdução à Psicologia Cognitiva. Editora Pedagógica e Universitária LTDA - São Paulo: 2ª edição ampliada, 1999.

SERRA, Ana Maria. Psique, Ciência & Vida, Edição Especial - ano I, nº 3, Editora Escala LTDA - São Paulo, 2007.

SCHULTZ, Sydney Ellen & SCHULTZ, Duane. Historia da Psicologia Moderna. Editora Cutrex - São Paulo: 5ª.edição, 1981.

STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Editora Artmed - Porto Alegre: 4ª edição, 2008.icologia Cognitiva. Editora Artmed- Porto Alegre: 4ª edição, 2008.

Posted by - Tasia - @ 15:38
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Trabalho apresentado à UNIJORGE como requisito parcial para avaliação da disciplina Práticas Investigativas Interdisciplinares do curso de Psicologia 2009.1
1º semestre


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EQUIPE
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:: ARIANE SILVA
:: EVELYN SOARES
:: JANAINA DIAS
:: MARIANA MONTEIRO
:: MILENA MERCÊS
:: SORAYA MARTINS
:: TÁSIA PITANGUEIRA
:: TATIANE RIBEIRO


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ÍNDICE
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:: Introdução

:: Processo Histórico
. O Movimento Cognitivo na Psicologia
. Influências Antecedentes sobre a Psicologia Cognitiva
. Fundação da Psicologia Cognitiva

:: Marco Teórico

::
Terapia Cognitiva
. História
. Conceito

:: Referências Bibliográficas



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